PROJETO PARA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
JUSTIFICATIVA
A proposta de alfabetização e letramento os nossos alunos do 3º ano em distorção idade/série locados na CRE Subúrbio I faz-se necessária pelo grande número a nós apresentado, de crianças nesta situação de 3.012 estudantes do terceiro ano nesta Regional, estão em distorção idade-série distribuídos em 28 unidades escolares. Segundo o documento Política Municipal de Alfabetização, para esta rede municipal de ensino de Salvador, alfabetizar na perspectiva do letramento é tornar o indivíduo capaz de ler e escrever, ou seja, é dar condições para o aluno fazer uso adequado da leitura e da escrita, para que possa responder de maneira satisfatória as demandas das práticas sociais. A idéia é estabelecer uma parceria articulada pela CRE Subúrbio I com a comunidade escolar (Gestor, Vice, Coordenador Pedagógico, funcionários, professoras e professores), família e aluno. Nosso intuito é dar validade ao processo educacional defendido por nossa rede municipal de educação: o sócio-construtivismo, que ao longo desses anos vêm em nossas práticas tentando se ajustar especialmente na perspectiva do ciclo, a um público tão diverso. Pelo aspecto sóciointeracionista na alfabetização não há um ponto final. A realidade é que existe a extensão e a amplitude da alfabetização no educando, no que diz respeito às prática sociais que envolvem leitura e escrita.(Smec, 2008, p.6). E com esse entendimento, acreditamos ser de extrema importância o envolvimento de todas e todos para que esta distorção deixe de ser vista como característica intrínseca ao processo educacional da escola pública e para isso precisamos acreditar que é uma situação reversível. Precisamos pensar as dificuldades como momentos de crescimento, passíveis de intervenção. É no desequilíbrio que evoluímos. A intenção maior é fazer com que a alfabetização e o letramento se dêem no momento adequado. Consideramos dois fatores imprescindíveis nesta caminhada: a formação continuada de educadores e gestores e efetiva participação da família no ambiente escolar. Mesmo com boas intenções, é preciso mais que querer fazer, é preciso saber fazer. Pretende-se um novo olhar para nossos alunos e para nossa comunidade: ambiente acolhedor, transformador, onde se permita sonhar juntos.
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